Como evitar cair em golpes no WhatsAppComo bloquear um WhatsApp roubado [vítimas de golpes]
A Corte explica que o golpe funciona assim: a potencial vítima recebe uma mensagem de que seu título foi cancelado de forma temporária. No fim do texto, há um link que a leva para uma página em que supostamente poderá regularizar sua situação eleitoral. Essa regularização, contudo, só é feita quando as pessoas informam seus dados pessoais, como o CPF, por exemplo. O Tribunal Superior Eleitoral é enfático: “Todas essas mensagens são maliciosas e visam capturar informações para aplicar golpes.” Quem precisar de informações sobre seu cadastro eleitoral, deve conferi-las por conta própria no portal ou no aplicativo oficial do TSE. Apenas em casos de processos judiciais e na convocação de mesários, o órgão poderá entrar em contato por email ou por apps de mensagens. Por fim, o Tribunal frisa a importância de checar se os sites ou os aplicativos acessados pertencem mesmo aos órgãos oficiais. Para isso, basta observar se eles contêm a terminação “.jus.br” no endereço.
Especialistas também alertam para riscos
Ainda no comunicado, o TSE informou que golpes como esse não são novos e disse que é procurado “frequentemente”. Para Daniel Barbosa, especialista em segurança da informação da ESET, datas como as eleições são extensivamente aproveitadas por criminosos. Ele diz que, como a atenção das pessoas está voltada para (esse acontecimento), golpistas tentam atrair as vítimas para obter dados sensíveis. O objetivo dos criminosos é lucrar essas informações ou usá-las para outras fraudes. Uma característica comum desses golpes, segundo Barbosa, é justamente o recebimento de links que redirecionam a vítima a sites externos. O especialista alerta que, neste caso, o ideal é sempre desconfiar, procurar por informações em fontes oficiais e nunca informar dados sensíveis para contatos desconhecidos ou sites maliciosos. Com informações: Tribunal Superior Eleitoral