O AR Emoji permite criar um avatar virtual que acompanha os movimentos do seu rosto. Ele foi um dos destaques da Samsung no lançamento do S9, mas como dissemos em nosso review, “o rastreamento de rosto é limitado e ineficiente”, e a situação piora em baixa iluminação. O que aconteceu? A CNET entrevistou membros da Loom.ai, startup de dois anos que licenciou sua tecnologia para o AR Emoji.
A Loom.ai já produziu animação em computação gráfica para a Disney Research, Dreamworks e Lucasfilm. Kiran Bhat, seu cofundador e diretor técnico, venceu um Oscar em categoria técnica em 2017. Ele é responsável pela tecnologia usada no rosto do Hulk (Os Vingadores) e Tarkin (Rogue One: Uma História Star Wars). O software da Loom.ai consegue criar avatares bem realistas a partir de uma foto 2D — confira alguns exemplos aqui. Infelizmente, o processo demorava sete minutos e precisou ser simplificado. “A atenção das pessoas é baixa. As pessoas se distraem depois de 5 segundos”, diz Bhat à CNET. Fazer um avatar 3D para um filme “é um esforço multimilionário com muito hardware especializado”, diz Bhat. No Galaxy S9, tudo é feito a partir de uma selfie. Enquanto isso, o iPhone X tem sensores para obter uma imagem 3D do seu rosto.
O AR Emoji “usa um rastreador 2D fornecido pela Samsung para detectar como o rosto se move”, segundo Bhat. Esses dados são alimentados no kit de desenvolvimento de software (SDK) da Loom.ai para criar o avatar. No entanto, nem tudo está perdido. Os algoritmos que acompanham seu rosto podem melhorar no futuro, ajudando o AR Emoji a se tornar mais realista. Além disso, segundo o CEO Mahesh Ramasubramanian, esse recurso vai ganhar mais opções para tipos de corpo, cores de cabelo e outros detalhes. Isso depende de uma atualização futura do Galaxy S9, e “o timing exato depende da Samsung”. Ao saber disso, o Higa reagiu assim:
Com informações: CNET.