WhatsApp pago vs Telegram Premium; o que tem em cada assinatura?Qual a diferença entre grupos e canais no Telegram?

A publicação de Durov é um comentário sobre o leilão da TON, a The Open Network. Anteriormente chamada de Telegram Open Network, ela é uma rede decentralizada baseada em blockchain. A TON criada pela empresa, que teve que se desfazer dela após processo de autoridades americanas. Nesta segunda-feira, a TON abriu o leilão de endereços .ton. Nomes disputados, como wallet.ton, casino.ton e bank.ton, foram arrematados por mais de 150.000 Toncoin, a criptomoeda da rede. Isso dá mais de R$ 1 milhão. E é nisso que Durov se inspira.

Em um post no seu canal do Telegram, ele diz que um leilão do tipo no aplicativo, que tem mais de 700 milhões de usuários, poderia levantar muito mais. A proposta do CEO é reservar links para nomes de usuários, grupos e canais. “Além de milhões de endereços t.me fáceis de lembrar, como @storm ou @royal, todos os nomes de usuários de quatro letras poderiam ser colocados à venda (@bank, @club, @game, @gift etc)”, diz o fundador. A ideia não seria vender para os interessados nos nomes apenas, mas criar uma plataforma de revenda. As negociações seriam feitas em acordos protegidos, com propriedade registrada na blockchain com contratos inteligentes, como um NFT. Durov não para por aí. Mais adiante, ele diz que outros elementos do Telegram, como canais, stickers e emojis, poderiam entrar neste marketplace. O CEO termina seu texto dando a entender que veremos novidades. “Vamos ver se conseguimos colocar um pouco de Web 3.0 no Telegram nas próximas semanas”, arremata.

App lançou assinatura premium

O leilão é, por enquanto, apenas uma ideia para fazer o Telegram ganhar dinheiro. O que há de concreto até agora é o Telegram Premium. Lançado em julho de 2022, ele tem recursos como transcrição de mensagens de voz, stickers exclusivos, fotos de perfil animadas, downloads mais rápidos, limite para envio de arquivos de até 4 GB e links personalizados. No Brasil, o Telegram Premium custa entre R$ 12,49 e R$ 24,90 por mês. O preço varia de acordo com a plataforma em que a assinatura é feita — pelo celular, Google e Apple cobram taxas, e a empresa repassa isso aos consumidores. O Telegram também tem uma plataforma de venda de anúncios em funcionamento, outra forma encontrada para monetizar os milhões de usuários do aplicativo. Em março de 2021, a empresa chegou a ter dívidas de US$ 700 milhões, mas conseguiu respirar após levantar US$ 1 bilhão com a venda de títulos de dívida.

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